“Para a Igreja Católica, um dogma é uma verdade absoluta, definitiva, imutável, infalível e inquestionável, não uma cadeia, mas portas abertas para o infinito”. Bento XVI
O dogma da Assunção declara que a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, ao final de sua vida terrena, foi elevada em corpo e alma à glória celeste.
Logo, entende-se por Assunção a glorificação corporal antecipada da Santíssima Virgem, em razão dos méritos e virtudes do seu Filho Jesus Cristo.
O Papa Pio XII proclamou este dogma por meio da Constituição Apostólica Munificentissimus:
“Pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma dignamente revelado, que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminando o curso de sua vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”.
(Constituição apostólica – Munificentissimus Deus – (M.D DE Pio XII – primeiro de Novembro de 1950).
Quais os motivos da Assunção de Nossa Senhora?
1 – Como Maria não esteve sujeita ao poder do pecado para poder ser a Mãe de Deus, também não podia ficar sob o império da morte, pois, como disse São Paulo:
“o salário do pecado é a morte” (Rm 6,23).
Portanto, Maria não experimentou a corrupção da carne, mas foi glorificada em sua alma e seu corpo.
2 – A carne de Jesus e a de Maria são a mesma carne.
A carne de Maria devia ter a mesma glória que teve a de seu Filho.
Foi São Gregório de Tours, falecido em 596, o primeiro a proclamar a Assunção corpórea de Maria ao Céu.
Posteriormente, um século mais tarde, Santo Ildefonso de Toledo afirmou:
“Não devemos esquecer que muitos consideram que ela [Maria] foi, neste dia, levada corporalmente ao céu por Nosso Senhor Jesus Cristo” (MS, p. 274).
A glória da Assunção de Nossa Senhora ao Céu é, para nós que ainda vivemos neste vale de lágrimas, a certeza de que o céu existe e é lá que é o nosso lugar!
No dia 15 de agosto celebramos a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora!
Nossa Senhora Assunta ao céu: Rogai por nos!